O novo sistema de pagamentos do Banco Central, PIX Pagamentos Instantâneos, tem dado muito o que falar. Com cadastro individual iniciando no mês de outubro e com estreia marcada para novembro, o PIX já está movimentando o mercado financeiro, que se prepara para o desafio do 24×7 e do processamento de milhares de transações por segundo.

 

Nos debates sobre o novo ecossistema, a segurança e a tecnologia protagonizam as discussões daqueles que desejam operar no PIX. Em recente entrevista ao Portal do Bitcoin, Fernando Tasso, CEO da PRODIST TECHNOLOGIES, esclareceu dúvidas e fez alertas, mas demonstrou grande entusiasmo com o novo sistema:

“O grande trunfo do PIX é a proposta de um sistema ágil, simples do ponto de vista do usuário final, que funcionará 24×7 e com muito foco na inclusão social”.

 

Especialista em criptografia para sistemas de missão crítica, Tasso participou da implantação do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) em 2002. Quando perguntado sobre a possibilidade da questão da tecnologia e da segurança serem barreiras para as instituições, Tasso refutou a hipótese:

 

“Fazer parte de algo como o PIX é absolutamente estratégico para as instituições financeiras. A segurança tem um custo que é bastante entendido por estas instituições. Isso está no DNA delas. Todas têm um nome a zelar e o mercado tem oferta de muitos produtos e serviços, adequados a todos os portes. Quando falamos de tecnologia, segurança e know-how, o Brasil está muito à frente da maior parte dos países. Não só pelo que já realizamos, como também pelo potencial que temos de nos manter na ponta”.

Às instituições participantes, Tasso deixou um alerta:

 

“Não existe uma solução de criptografia que sirva para todos os casos. A demanda de volume e vazão das instituições é uma das principais características que deve ser levada em conta. Não é preciso comprar um canhão para matar uma formiga. A implantação do PIX, assim como foi a implantação do SPB no passado, requer muitos investimentos, principalmente dos participantes diretos. É preciso não errar na dose para não incorrer em investimentos pesados que poderiam ser evitados. No webinar que fizemos no dia 23/7, abordamos o tema com maior profundidade. Apresentamos um roteiro de riscos para apoiar as empresas na escolha de soluções criptográficas que de fato atendam às necessidades dessas empresas”.

 

Para saber mais sobre o assunto, basta visitar o canal da PRODIST TECHNOLOGIES no Youtube e conferir o webinar “PIX: Criptografia e Roteiro de Riscos” com Fernando Tasso e Pedro Lamarão. Para ler a matéria de Rodrigo Borges Delfim, do Portal Bitcoin, clique aqui.